Houve tumulto e manifestações após o governo anunciar o aumento do ICMS sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, que começou a valer a partir do último dia 15 de janeiro.
O imposto pago em transações de veÃculos usados subiu de 1,8% para 5,3% e, para novos, de 12% para 13,3%.
A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de VeÃculos Automotores), representante dos concessionários e a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de VeÃculos Automotores), preocupados já com os futuros aumentos prometidos para 1 de abril, tentaram uma negociação com secretários de Planejamento, Mauro Ricardo Costa, e Henrique Meirelles, da Fazenda, sem sucesso.
Agora, estas entidades buscam caminhos para entrar na justiça contra os aumentos que elevarão o valor do veÃculo para o consumidor final, e tendem a aumentar as negociações informais, bem como o fechamento de empresas e postos de trabalho pela provável diminuição do volume de vendas.
Em nota de repúdio, emitida na última sexta-feira 15 de janeiro, a Fenabrave salientou que já busca na justiça a anulação do aumento para a preservação das vagas de empregos e empresas, que já pagam outros impostos além do ICMS.
Não é apenas em São Paulo que os impostos sobre automotores estão em discussão. Com o fechamento das fábricas da Ford e Mercedes-Benz, a cobrança sobre mudanças na carga tributária aumentou.
Cabe agora acompanhar o desfecho desta história.
Fonte: Google News e Motor 1 (Uol)