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SABENDO O QUANTO SE DEVE COBRAR

Conforme matéria publicada na Folha de São Paulo (abaixo), o seguro de automóvel sofreu aumento de até 40% no último ano. Já valores que são impostos todos os dias ao setor de reparação permaneceram inalterados, praticamente nos últimos 8 anos.

Na verdade, as seguradoras estão fazendo o certo, pois é importantíssimo que todos os custo sejam verificados detalhadamente, pois se não calculados, podem estabelecer o prejuízo e até mesmo a perda do negócio.

Para o setor de reparação, não é diferente, pois os insumos, mão obra, equipamentos, encargos e despesas gerais, se não calculados minuciosamente podem levar a quebra inexorável.

Sendo assim, com o objetivo de poder contribuir para um maior acompanhamento dos custos, estaremos disponibilizando no Portal do SINDIFUPI-SP, dentro de no máximo 15 dias, uma ferramenta que irá permitir que o empresário conheça o real valor de mão obra/hora em relação aos seus investimentos e despesas, para que se possa cobrar o preço justo e correto.

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21/07/2009 - 09h30

Seguro de carro sobe até 40% em São Paulo, diz sindicato

LUCIANA LAZARINI do Agora

O preço dos seguros de carros novos e usados está até 40% mais alto neste mês do que em junho em São Paulo, segundo o diretor do Sincor-SP (sindicato dos corretores de seguros do Estado), Orlando Filipe de Gouveia. Ante o mesmo período de 2008, a alta chegou a 30%.

O reajuste, que variou de 10% a 40%, pesou mais para os proprietários de veículos antigos. Um dos que tiveram a maior alta foi o Uno Mille 2003.

Já para os carros zero, o aumento médio do seguro foi de 15% entre julho de 2008 e julho deste ano. Os reajustes podem chegar para os novos clientes e para quem renova o contrato.
Segundo o Sincor-SP, o gasto com o conserto de carros novos (em caso de batida) é menor.

Um dos motivos que explicam a alta é a queda da Selic. Para Gouveia, as seguradoras aplicam o dinheiro em operações que variam segundo os juros. Com a taxa menor, elas tiveram lucros menores.

O diretor técnico de automóveis da Associação Paulista de Corretores de Seguros, Miguel Ângelo Fiori, diz que julho é o mês em que o mercado de seguros costuma remarcar os preços. "De uma forma geral, os seguros sofreram reajuste desde 1º deste mês, mas não há influência direta da taxa de juros."

Os preços podem aumentar mais se a Selic, hoje em 9,25% ao ano, for reduzida novamente amanhã, na reunião do Copom --a expectativa é que ocorra o último corte da taxa neste ano, que deve passar para 8,75%.
Para o diretor da Porto Seguro, Marcelo Sebastião, se a Selic cair de novo, os preços podem ser reajustados.

Peças

Outro fator que contribuiu para a elevação dos preços foi a falta de peças de reposição para os carros, segundo o Sincor-SP. "Os fabricantes não estão repondo as peças."

Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), não há limite para o reajuste nesse mercado, mas os preços têm de estar claros no contrato entre a seguradora e o cliente.

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