"Oficinas mecânicas de Campo Grande não irão atender, a partir desta segunda-feira, veículos encaminhados por cinco seguradoras, que representam 40% dos automóveis segurados, segundo o presidente da Assorauto (Associação das Oficinas de Reparação de Veículos Automotores de Mato Grosso do Sul)".
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Como todo o setor de reparação já sabe as seguradoras não respeitam consumidores, reparadores e as autoridades constituídas, pelo menos no que se refere ao ramo de seguro de automóvel, negando de forma dissimulada todas as práticas ilegais que comentem todos os dias.
Nossa entidade, que ao longo dos anos vem estudando o setor de reparação, já havia percebido a existência de uma grave patologia no setor de funilaria e pintura, pois um grande número de empresários continua aceitando que seguradoras os forcem a trabalhar sempre com prejuízos e de forma ilegal, levando muitos a quebra inexorável.
Agora, como algo a ser também estudado, um grupo de empresários de Mato Grosso se une em um tipo de greve contra as seguradoras, colocando-os em uma posição de legítimos empregados e não de empresários do setor de reparação.
Embora tenhamos feito uma análise, não conseguimos imaginar qual o aspecto positivo em um determinado consumidor chegar a uma destas empresas, e receber a informação de que não estão aceitando veículos para reparo.
Não seria mais razoável se eles apenas não aceitassem os impostos pelas seguradoras naquela localidade, passando a cobrar dos consumidores as diferenças entre o que seguradora quer indenizar e o necessário para a perfeita reparação do veículo, permitindo assim que os consumidores possam reaver na justiça o valor devido, a exemplo do que já acontece hoje em São Paulo.
Ademais, agindo assim, todos estão ferindo dispositivos do CDC e da Lei 8.884.
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http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33384&Itemid=157